Nesta quinta-feira (09) de julho, considerado feriado estadual e data magna do estado, se relembra um marco na história paulista, pela Revolução Constitucionalista de 1932. Conhecida como Guerra Paulista, foi um movimento armado contra as tropas militares com o objetivo de derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas.
O movimento teve início no dia 9 de Julho de 1932 e ocorreu em diversos estados do Brasil, entre eles São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. A causa da Revolução foi à revolta popular pela morte de cinco estudantes na época. Durante a batalha, um homem nascido em Aparecida, se apresentou como voluntário para estar em conjunto com as tropas.
Maximiano Corrêa dos Santos é talvez o único herói nascido em Aparecida que morreu em combate na Revolução de 1932. Uma semana após se apresentar, foi mortalmente abatido nos campos de Pouso Alegre, em Minas Gerais.
Ele foi sepultado na mesma cidade, mas, por intermédio da historiadora, Conceição Borges Ribeiro, seus restos mortais foram transferidos para o Memorial da Revolução, localizado em São Paulo, no ano de 1962. Sua urna passou por Aparecida, para a celebração de uma missa em sua memória.
Em homenagem ao soldado, o município possui uma rua com seu nome, localizada no bairro, Ponte Alta. Além disso, em São Paulo, na região de Itaquera, também há uma via pública eternizando o nome do Aparecidense.
A Revolução Constitucional teve fim no dia 2 de Outubro de 1932 onde o Armistício de Paz, foi assinado em Aparecida. O documento para declarar paz às tropas em conflito foi firmado no prédio do atual Palace Hotel.