Um dos grandes sinais da desigualdade crescente no país e das dificuldades financeiras e sociais que muitas famílias passam é o crescente número de pessoas em situação de rua nas mais importantes cidades do país. E, em meio a uma pandemia, como a do novo coronavírus, esse retrato da sociedade ficou ainda mais evidente.
Em Aparecida não tem sido diferente. Desde o início da pandemia, em março, é notório o aumento de pessoas nessa situação no município, seja de trabalhadores que perderam seus empregos, de quem veio na esperança de uma vida melhor ou devido a divergências familiares. Ações da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção Social tentam amenizar parte desse sofrimento.
Organizadas pela pasta, abordagens sociais já foram feitas, sob orientação do secretário Alexandre Dias e em parceria com diversas entidades. Mas o teto que alguns tanto necessitam ainda é um dos complicadores na ressocialização.
Pensando nisso, a Secretaria de Desenvolvimento e Promoção Social, com apoio e incentivo da administração municipal, tem realizado melhorias no albergue, que passou a funcionar em espaço especial na Escola MAE e agora teve o início das obras do seu primeiro prédio próprio, o que para o secretário é um marco na cidade.
“Conseguimos, diante de um trabalho detalhado de busca de verbas, um montante de 40 mil reais para reformas de prédios públicos e com isso vamos conseguir dar sequência na realização deste grande feito que é termos um prédio próprio para o albergue”, conta o secretário de Desenvolvimento e Promoção Social, Alexandre Dias.
As obras do primeiro albergue com prédio próprio em Aparecida já tiveram início na Avenida Chico Palma. O espaço que contará com a já montada estrutura do antigo prédio da Vigilância em Saúde, está sendo ampliado e terá espaço de convivência, quartos, banheiros, refeitório e cozinha, além de atendimentos psicossociais. “Além disso, vamos conseguir uma grande economia de dinheiro público gastos com aluguéis”, ressalta o secretário.
A expectativa é que o local seja inaugurado em breve, para que o atendimento seja ampliado o quanto antes e mais pessoas possam se sentir acolhidas e seguras para retornar às suas famílias e consigam uma ressocialização tão esperada por muitos.