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MAR
27
27 MAR 2020
Mulheres que Inspiram
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Uma Homenagem da Prefeitura Municipal ao mês da Mulher

Maria Helena da Costa, mais conhecida como Tuti, tem 46 anos e trabalha a 11 anos no Paço Municipal como auxiliar de serviços gerais. É casada, mãe de duas filhas e avó. Adora dançar, cantar e ama seu trabalho. Mesmo com uma deficiência física, Tuti não se considera inferior as outras pessoas. Já foi duas vezes homenageada pela Prefeitura e pela Câmara Municipal de Aparecida. Para ela, esse é o maior reconhecimento por seu trabalho. Procura sempre que pode ajudar os necessitados e já realizou por duas vezes a Campanha no Agasalho e Campanha do Quilo com a ajuda dos colegas de trabalho.

Trabalho: 

Tuti ama trabalhar no setor da limpeza e conta que foi através do trabalho que conheceu muitas pessoas com histórias inspiradoras. Nos últimos dois anos, ela trabalhou no CECON (Centro de Convivência da Melhor Idade) e o convívio com os idosos mudou totalmente sua maneira de pensar e agir em alguns momentos da vida.

“Eu vejo os idosos no CECON que lidam com tanta coisa. Muitos passam por tratamento de quimioterapia e está todo dia sorrindo. Eu me espelho muito nisso. Às vezes, nossos problemas não são nada perto do que muitas pessoas passam”, reflete.

Diante do cenário de Pandemia do Coronavírus, Tuti conta que a limpeza correta é fundamental para evitar a contaminação. Para ela, as pessoas que trabalham com limpeza também estão na linha de frente em conjunto com as equipes de saúde.

“Os riscos são os mesmos, pois a todo o momento está em contato com objetos e locais que podem ou não estar contaminados pelo vírus COVID-19. Qualquer lugar que eu passo posso pegar o vírus. Eu lavo minhas mãos o tempo todo. Quando chego em casa vou direto tomar banho e deixo minha roupa separada”, afirma Tuti.

Para ela, a responsabilidade e a conscientização são fundamentais, pois neste momento não devemos pensar apenas em si, mas em todos em geral, principalmente em nossa família.

Preconceito:

Logo na infância ela sentia o preconceito dos seus colegas de escola em forma de “bullying” com piadas sobre o andar e falar. Mesmo com todas as dificuldades que já enfrentou Tuti nunca deixou isso afetar sua vida. Algo comum que as pessoas com deficiência seja física ou mental lidam é o preconceito. Infelizmente, a falta de empatia e informação impede muitas das vezes a inclusão dos deficientes no mercado de trabalho.

 “As pessoas pensam sobre até que ponto a pessoa consegue realizar alguma tarefa, mas eu com a minha deficiência consigo fazer as mesmas coisas que uma pessoa normal” afirma Tuti.

Fé:

Muito devota de Nossa Senhora Aparecida, Tuti conta sua história de devoção com a santa. Quando pequena os médicos acreditaram que ela teve paralisia infantil. Mas ela passou por uma cirurgia na perna e fez fisioterapia na APAE da cidade. Mas o diagnóstico correto só veio após engravidar pela primeira vez. Trata-se de uma paralisia cerebral que afetou a lado direito de seu corpo. Durante a gravidez ela teve muitas convulsões e lembra que um certo dia teve crise convulsiva na rua.

Tomando muitos remédios fortes para controlar as crises, ela fez uma promessa para Nossa Senhora Aparecida pedindo para a santa a melhora em seu no quadro de saúde.

“Eu nunca mais tive crise e agradeço sempre Nossa Senhora e em todos os problemas que eu passo eu peço para ela e eu sei que em todo momento tem a mão dela. Pode demorar, mas Nossa Senhora resolve tudo na minha vida”, conta.

Ser Mulher:

Lavar, passar, cozinhar, cuidar dos filhos, da casa e do marido. Essa é a responsabilidade considerada apenas da mulher. Mas, na casa da Tuti é totalmente diferente. Tudo que é feito por ela, o marido ajuda e às vezes, ele faz muito mais do que ela.

“Eu saio e ele faz as coisas em casa. Quando o serviço acaba os dois param juntos. Se iremos beber uma cerveja os dois bebem juntos. Não tem aquela coisa de antes da mulher ser submissa ao homem”, afirma.

Tuti lembra que sua mãe sofreu por muitos anos violência doméstica de seu pai e que ela jamais aceitaria isso em sua vida. Para ela, mesmo sofrendo muito preconceito a mulher precisa correr atrás de seus objetivos sem depender de ninguém.

Ser mulher é carregar um histórico de vida difícil e encontrar uma força que jamais imaginou ter.

“As mulheres têm que erguer a cabeça e não deixar que nada afete sua vida”.

Mensagem:

“Olhe o outro sem desistir, sem condenar e julgar. As pessoas estão precisando disso. Cada um está pensando apenas em si próprio sem ajudar o próximo. Às vezes, a pessoa não quer dinheiro, mas sim apenas atenção ou até mesmo um conselho”, finaliza.

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Bárbara Amaral

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