Na última atualização feita pelo Ministério da Saúde, o Brasil registra 182 casos suspeitos do novo coronavírus. Os dados foram repassados pelas Secretarias Estaduais de Saúde até esta quinta-feira (27) e apontam um aumento de notificações. No total, 16 Estados informaram o Ministério da Saúde sobre os casos suspeitos.
O primeiro caso confirmado da doença no Brasil foi registrado em São Paulo. O paciente de 61 anos permanece em isolamento domiciliar e passa bem, segundo informou a Secretaria Estadual de Saúde. A pessoa infectada retornou da Itália na última sexta-feira (21) e teve o diagnóstico confirmado na quarta-feira (26). No Estado de São Paulo, são 66 casos suspeitos. Outras 31 pessoas estão sendo monitoradas porque tiveram contato com o paciente confirmado com o novo coronavírus.
Foto: Ministério da Saúde
A preocupação com o COVID-19 é mundial. Até o momento, 20 países, incluindo a China, tiveram casos confirmados, com milhares de infecções. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já declarou emergência de saúde pública de interesse internacional. Assim, todos os países devem estar preparados para conter a transmissão do vírus e prevenir a sua disseminação. A avaliação de risco da OMS classifica a evolução do nono coronavírus como de risco muito alto para a China e de alto risco para o nível regional e global.
O coronavírus COVID-19 ainda não havia sido identificado em humanos. Ele causa infecções respiratórias brandas e moderadas de curta duração. Os sintomas podem envolver coriza, tosse, dor de garganta e febre. O vírus também pode provocar infecção das vias respiratórias inferiores, com pneumonia. O quadro é mais comum em pessoas com doenças cardiovasculares, com sistema imunológico comprometido ou em idosos. O período de incubação vai de 2 a 14 dias.
As dicas de prevenção são as seguintes:
- Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar com lenço descartável;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;
- Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão e usar antisséptico de mãos à base de álcool;
- Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente;
- Quem for viajar aos locais com circulação do vírus deve evitar contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos), e a circulação em mercados de animais e seus produtos.
Eduardo Miranda
